João sabia que o bico e a cara amarrada eram artifícios meus que não duravam mais que dez segundos. Ele se divertia muito com isso. Por isso fazia aquela cara despreocupada que me dava nos nervos e fingia não notar minha irritação gritando em meus olhos lacrimosos. Por dentro eu sentia estar prestes a explodir! Ele sabia que minha resistência se desfazia fio a fio e logo eu estaria totalmente desarmada, esperando que ele se aproximasse e me beijasse. Me desarmei, então. Mais rápido do que ele esperara. De que adiantaria resistir por mais um segundo ou dois se em nada alteraria o resultado? Desfiz meu bico e comecei a sorrir, corando as bochechas. Como eu era boba perto de João! Ele riu, fez pose de difícil. Depois caminhou lentamente em minha direção, pegando minha mão e beijando-me os dedos. Meu sangue ardeu quente nas bochechas e o abracei, encostando meu coração no dele. O som dos dois batendo juntos era a coisa mais linda que eu já ouvira.
Pág. 51, Quando é amor.
5 comentários:
o amor seria mais lindo se ele gostasse de mim
que bom vir aqui.
Lindo blog.
maurizio
Bem legal aqui!
beijos Lívia
São esses pequenos momentos, delicias do amor,que nunca esquecemos.
Lindo trecho.
Saudades.
Dand.^^.
Meu Deus, que coisa linda!
Amei aqui.
Bjo para todas.
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