10 dezembro 2009

Desde o início eu sabia que toda aquela baboseira de "baby, eu te amo" era puro enchimento de saco, do meu saco escrotal que veio faltando no meu corpo de mulher. Ele não queria nada além do que amar a minha bunda, lambê-la, tocá-la, admira-la como fazem aqueles pseudo-intelectuais que vão a uma qualquer exposição de arte e vidram os olhos na tela, colocaram super bonde nos olhos desse coitado, só pode. A palavra baby em meu ouvido era apenas para me distrair enquanto suas mãos incrivelmente cheias de tesão faziam o trajeto que instantaneamente arrepiava todos os meus pelos - até os lá debaixo. Ele gostava de começar pelo meu umbigo, lambia insaciavelmente como uma criança de 4 anos lambe um sorvete, e se lambuza por completo. E também me lambuzava inteirinha. Lambia, enquanto as suas mãos incrivelmente cheias de tesão (preciso repetir, era como brasa na minha pele aquele par de membros) desenhavam curvas de paixão na minha bunda. Ele sabia como fazer, como me deixar louca. Sexo é bom, lógico of course mon amour, mas o que eu gosto mesmo é do toque, o têtê à têtê das peles, dos dedos, dos lábios gemendo de prazer. Eu usava meus dentes com toda força que podia pra morder aqueles lábios quase inexistentes, foi aí que ele aprendeu a deixar marcas na sua amada, a bunda claro. Dizia ele que era pra nenhum mais querê-la, só ele. Mas sinceramente, nunca dei ouvidos para aquele estupidozinho playboy metido a merda. Eu só gostava mesmo de como ele me amava, amava quente e profundo a minha bunda.



Marina A., 25/07/1987
Diário número 3

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